Pelos frutos se conhece a árvore. Em Mateus 7:16, Jesus Cristo nos ensina esta forma sábia de identificação de pessoas dissimuladas. No texto em questão Jesus alerta acerca dos falsos profetas, mas a lição serve para distinguir qualquer tipo de comportamento dissimulado.

Ou seja, uma referência aos que se fazem de profeta para disseminar o mal. Em Mateus 10:16, Jesus faz outro alerta contundente. Nos ensina a sermos prudentes como as serpentes.

Políticos são muito habilidosos em atender a demanda do público que quer atingir. Eles só ofertam o mal que há em seus corações para atender a demanda existente na sociedade. Não devemos nos surpreender que há os consumidores de frutos maus. Muitos não se escondem. Certamente são frutos de desvios éticos, morais e contaminação espiritual. Há também os enganados.

Nos dias atuais há uma evidente destruição psicológica de muita gente que sente prazer em perversidades, maldades e mentiras. Não é em vão que suas reações são sempre sarcásticas, debochadas, insensíveis e inabaláveis no sentido de glamourização da morte, da violência, da mentira, da perversidade, da desordem, e, de um modo geral, do mal.

Há uma evidente contaminação da mente até de cristãos que não vigiam. Na igreja são piedosos, nas redes sociais, nos ambientes de trabalho, na sociedade, não se envergonham mais de suas impiedades, desrespeito, ofensas, maldades etc. São literalmente conformados ao mal, em desrespeito ao que Paulo ensinou em Romanos 12:2.

Na política, permitem-se a todas as formas de patifarias, sempre na direção de esconder as mazelas que querem, enquanto tentam propagar o que lhes traz prazer. Um verdadeiro fale-tudo.

Os de mentes sãs não devem dar eco, responder ou seguir a estes soldados da iniquidade. É lançar pérolas aos porcos. Devemos tomar cuidado com esta contaminação e ajudar os de boa-fé a se livrarem dela. Devemos alertar para esta opressão que bloqueou a mente de tanta gente que não consegue mais sequer dialogar de forma sensata, civilizada.

Para estes seguidores da cartilha da banalização da verdade, do respeito, da sensatez, que propagam a insensibilidade e arbitrariedade, nenhum argumento é bom o suficiente. Confrontam cientistas (esquecem que a ciência é um dom de Deus), confrontam a verdade, qualquer que seja ela em prol dos seus intentos. Desprezam até mesmo fundamentos básicos dos valores cristãos, embora argumentam fazê-lo para defender princípios cristãos.

O Apóstolo Paulo ensinou como lidar com essa gente:

“Quanto àquele que provoca divisões, advirta-o uma e duas vezes. Depois disso, rejeite-o.” Tito 3:10.

O produto deles é bem definido por um Estadista, o profeta Isaías:

“Mas os ímpios são como o mar bravo, porque não se pode aquietar, e as suas águas lançam de si lama e lodo.” Isaías 57:20.

A Bíblia não deixa dúvidas acerca do resultado de governos:

“Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.” Provérbios 29:2.

Fiquemos com a verdade. Ela é libertadora. Jesus deixou claro:

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32.

Claro que no texto acima Jesus Cristo refere-se à verdade eterna, alusiva a si próprio como filho de Deus, salvador da humanidade. Todavia, as premissas da verdade sagrada são tão vigorosas que o conceito adotado por Cristo joga potente foco de luz sobre nosso cotidiano.

A verdade é escudo para quem está a seu lado, mas espada contra os que a confrontam ou tentam prostituí-la.

Brasileiros, busquemos a verdade, com sinceridade, humildade e diligência. Ela nos libertará.