A gravidade da inflação no Brasil é muito pior do que em outros países, porque já temos a maior taxa de juros do mundo, com inflação altíssima e resistente.
Isso quer dizer que a dose do antibiótico (taxa de juros) está pesadíssima, mas a bactéria (inflação) está resistindo.
Se aumentar mais ainda a dose (mais altas na taxa de juros), corre-se o risco de matar o paciente (economia), que já agoniza, com baixo nível de emprego, baixo nível de crescimento, além de uma alta pressão de aumento em uma dívida pública gigantesca.
Chegou-se a este estágio por influência de fatores externos, somado-se a inúmeros erros grosseiros, que levou a nossa economia a ter um dos piores indicadores do mundo em termos de inflação, crescimento econômico e nível de emprego.
E torna-se ainda mais preocupante o fato de que o principal responsável pelo choque inflacionário é o próprio governo, ao manter o sistema de paridade de preços dos derivados de petróleo produzidos no Brasil.
A gravidade do tema é por motivos óbvios: se matar a economia, mata empregos, que por sua vez, gera fome, desalento e caos.
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