Quando alertado, o ‘ministro da inflação’ disse, repetidas vezes, em 2020 e 2021, que o dólar alto era bom, conforme largamente divulgado pela imprensa.

Ele não deixou claro para quem era bom. Talvez seja bom para ele, ou para algum outro grupo, pois, para a maior parcela do povo brasileiro, o dólar alto está levando ao aumento da fome e do desespero.

Sobre a declaração do homem que jogou o Brasil no ‘Poço Ipiranga’, o dólar alto pode ser bom para ele, mas você tem de conferir se é bom também para você. O combustível está alto pressionado pelo dólar alto. Exporta-se grandes volumes da nossa produção de alimentos, produzida em solo brasileiro, deixando o nosso povo com fome, porque o dólar está alto, o que favorece os produtores, que festejam seus lucros altos, ao ganharem muito em reais, após transacionarem em dólar.

Todavia, a mesa vazia dos brasileiros não lhes causa emoção. Preferem não falar do assunto. Afinal de contas, a balbúrdia sobre urnas eletrônicas está aí exatamente para abafar eventuais gritos de fome.

Para chamar a atenção para a importância do câmbio, o primeiro capítulo do nosso livro ‘Desatando o nó do Brasil’ tem por título: ‘É o câmbio’. A primeira seção deste capítulo é: ‘É o câmbio, caro leitor!’. Portanto, subestimar o tema, como tem sido feito, não é coisa de amador, mas de louco mesmo. Henrique Forno e Márcio Araujo são os brilhantes coautores que escreveram comigo a obra.

Aos que ousam comparar nossos indicadores com outros países, cuidado. O mundo inteiro está sofrendo com a inflação, mas temos uma das maiores. O mundo inteiro está sofrendo com o desemprego, mas aqui também temos um dos piores indicadores. Nossa taxa de juros é, outra vez, a maior do mundo.

Para resumir este quadro desagradável, só o Brasil e a Turquia têm inflação, juros e desemprego de dois dígitos entre as grandes economias. Somos tríplice ‘coroados’ em termos ruins. Nossas projeções de crescimento está abaixo da média mundial.

Alertei intensamente, tentando chamar a atenção, para que o Brasil não se atolasse nesse pântano, para que não caísse no precipício da estagflação: inflação com estagnação (desemprego alto).

Fui xingado e até ameaçado por alertar, mas ignorei a torpeza dos perfis fakes. Por trás destes perfis, há seres vis comandados por outros piores do que eles. Uma hierarquia do mal. Eu sabia que os agentes do mal, que desdenhavam do uso de máscaras e vacinas, que levaram pessoas à morte, levariam também à fome, mas seriam pegos, pois suas digitais estavam espalhadas pelas desgraças país afora.

Aos que me xingaram, enquanto eu alertava, está aí a prova, o resultado. Os de boa fé, que me confrontaram, por vezes até passando dos limites, recebam meu sincero perdão. O povo julgará quem estava de boa-fé, ou de má-fé, em seus argumentos. A história não deixará impunes os que agiram de forma dolosa contra o povo brasileiro.

Este artigo lhe foi útil? Caso queira conhecer as minhas propostas para o Brasil, leia o livro “Desatando o nó do Brasil”, que escrevi em coautoria com Henrique Forno e Márcio Araujo, com a participação de William Douglas. Ou siga-me nas redes e acompanhe minhas postagens (@rubensteixeiraoficial).